Em um
altar improvisado, armado no mesmo lugar em que antes da invasão paraguaia
havia sido iniciada a construção da igreja paroquial, frei Mariano de Bagnaia
procede 17 de março de 1872, a bênção da pedra fundamental da nova matriz de
Corumbá, sob a invocação do Divino Espírito Santo.
Finda a
formalidade, assistida pelos moradores da freguesia e por uma guarda militar, o
frei Mariano celebrou a missa solene do dia, proferindo em seguida emocionante
discurso em que fez o histórico da ocupação inimiga e do sofrimento dos
moradores daquela fronteira, terminando por erguer preces ao Criador pela paz
que desfrutavam.
"Em
seguida - descreve Estevão de Mendonça - o major Joaquim da Gama Lobo D'Eça,
recebe e como festeiro, conduz a coroa do Espírito Santo, sendo acompanhado até
a sua residência por crescido número de fieis e pela comissão promotora da
subscrição do templo, que ficou ocupando o centro da praça denominada Santa
Teresa".
Essa
comissão era composta do coronel Manoel A. Gama Lobo D'Eça, administrador; frei
Mariano de Bagnaia, tesoureiro; Miguel Paes de Barros, procurador; e Joaquim
Timóteo Ribeiro, secretário.
FONTE: Estevão de Mendonça, Datas matogrossenses,
(2a. edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 134.
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