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Mostrando postagens de setembro, 2017

Príncipe proibido de desembarcar em Corumbá

Em 27 de setembro de 1907, é proibido de desembarcar em território pelo governo republicano, o príncipe d. Luiz d’Orleans, que se encontrava de volta da sua excursão a vários países sul-americanos, é cumprimentado por diversos patrícios de Corumbá, que se deslocaram até a Bolívia para esta finalidade. No dia seguinte, com permissão para transitar pelo porto de Corumbá, chegava D. Luiz ao ancoradouro da cidade, vindo na lancha boliviana Inca, de onde transbordou-se para o vapor Fernandes Braga que o devia conduzir a Assunção. A bordo deste navio fez-lhe as honras da recepção o cônsul português Gonçalo Cristovam e muitos brasileiros que lhe levaram saudações pessoais. Dom Luiz era neto de Dom Pedro II.    FONTE:     Estevão de Mendonça,  Datas Matogrossenses , (2ª edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 171. FOTO:  Wikipedia

Frei Mariano nomeado vigário de Corumbá

Frei Mariano de Bagnaia é nomeado em 19 de setembro de 1857, vigário da comarca eclesiástica do Baixo-Paraguai, com sede em Corumbá: “D. José Antonio dos Reis por graça de Deus e da S. Sé apostólica, bispo desta cidade de Cuiabá, Bom Jesus de Cuiabá. Aos que esta provisão verem, saúde, paz e bênção em Jesus Cristo. Fazemos saber que sendo necessário prover-se o lugar da sede da Vara da Comarca Eclesiástica do Baixo-Paraguai que se acha vaga e reconhecendo no reverendo frei Mariano de Bagnaia as qualidades necessárias para o bom desempenho deste emprego por isso havemos por bem e pela presente nossa provisão nomeá-lo, provê-lo e instituí-lo vigário da Vara da dita Comarca Eclesiástica enquanto bem servir e não mandarmos o contrário e para cujo exercício lhe confiamos todas as faculdades e jurisdição marcados no F. J. 9 do Regimento do auditório eclesiástico da constituição do Bispado com a restrição dos casos incompatíveis com as leis do Império devendo antes de entrar

O primeiro vôo entre Corumbá e Cuiabá

São iniciadas em 16 de setembro de 1930, viagens regulares uma vez por semana entre Cuiabá e Corumbá, pela empresa Condor, que utiliza hidro-aviões. Com efeito, a imprensa cuiabana dava detalhes do evento: Segundo noticiou nosso colega "O Democrata", estão assentadas entre o Governo do Estado e o representante da Condor Syndicat, as principais bases para o contrato que estabelecerá uma linha regular de navegação aérea, semanal, entre Corumbá e Cuiabá, servida pelo hidroavião "Iguassu" que conduzirá passageiros e malas postais em concordância não só com os trens noturnos da noroeste, como com o serviço aéreo que a referida Companhia pretende estabelecer de Corumbá a S. Paulo. A principal obrigação assumida pelo Estado é a de garantir sempre, em cada vôo, uma lotação de três passageiros, que pagará à empresa, se ela não os encontrar.  Embora pareça pesado ao Estado, na situação de aperturas em que vamos vivendo, o auxílio a que se comprometeu, ele se

Morre o marechal Porto Carreiro, comandante do forte Coimbra

Falece ao 74 anos no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1893, Hermenegildo de Albuquerque Porto Carreiro, o barão do Forte de Coimbra. Nascido em Recife, Pernambuco em 1818. No exército brasileiro chegou a marechal. Era o comandante do forte de Coimbra em 27 dezembro de 1864, por ocasião da ocupação paraguaia e coordenou a fuga  para evitar combate desigual com a armada paraguaia. A frota inimiga, capitaneada pelo Igurey, era formada por 5 vapores e 5 grandes embarcações a reboque, e totalizava 39 canhões de bordo. A reboque também balsas-curral com gado para o abastecimento da tropa e cavalos. As tropas de combate formavam 4 batalhões, num total de 3.200 homens. Traziam também 12 peças de campanha. A artilharia brasileira, por sua vez, era constituída de 31 canhões velhos, dos quais apenas 11 estavam em condições de atirar, mas com o número de artilheiros era insuficiente, somente 5 podiam atirar. FONTE: Carlos Francisco Moura,  O forte de Coimbra, sentinela avançada da